sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Carta de despedida dirigida ao povo brasileiro no encerramento do seu governo.



Os projetos antes da hora
















O arquiteto Jeferson Tavares, da USP de São Carlos, resgatou os desenhos anteriores ao tempo do concurso de Brasília promovido por JK


1927, autor desconhecido
Documento encontrado no Cartório de Registro de Imóveis de Planaltina


1930, Theodoro Figueira de Almeida
O historiador usa pela primeira vez o nome Brasília na concepção da cidade


1936, Carmem Portinho
Desenho de inspiração modernista de autoria da terceira mulher a se formar em engenharia no Brasil, em 1925


1948, Jales de Machado
O plano do deputado federal apresentava a rede de estradas a ligar o Planalto ao resto do país

CPDOC/FGV

1955, Vera Cruz
Na definição do marechal José Pessoa, a capital – de traços semelhantes aos de Lucio Costa – tem o nome inspirado na alcunha original do Brasil

Lenda: Um mito anda na construção de Brasília: uma suposta matança, em 8 de fevereiro de 1959. Os crimes teriam sido cometidos pela Guarda Especial de Brasília (GEB), vinculada à Novacap. Desde sempre, o episódio faz parte da história secreta da construção. Os motivos: uma briga corriqueira, na cozinha, entre dois trabalhadores ou a explosão de protestos pela má qualidade da alimentação do acampamento, ao lado do Palácio da Alvorada. Os policiais tinham justificado fama de agressividade, eram quem impunham o toque de recolher. Cortava a água para impedir banhos, sem banhos ninguém ousaria procurar prostitutas na Cidade Livre. Eram usados para manter a ordem porque Brasília não podia parar. Um cozinheiro diz ter visto operários sendo mortos na cama, ainda adormecidos. Houve relatos de corpos jogados no Lago Paranoá, ainda seco.Nas investigações nada comprovaram, e continuou a suspeita de que tenha sido ampliada por líderes sindicalistas – ou tirada do mapa pelas autoridades, a mando de Israel Pinheiro. Não houve condenações. Não se conhecem o nome dos mortos ou sepulturas. O massacre virou lenda – menor apenas que outra, segundo a qual dezenas de operários morreram ao erguer os "28" (referência aos 28 andares de cada um dos dois edifícios anexos do Congresso, aqueles que formam um "H" entre as cúpulas), e ainda hoje seus fantasmas rondam o lugar, tal quais os arranca-línguas que, no folclore de Goiás, atacam os bois no pasto.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Charges sobre o governo de Juscelino Kubitschek




Esta charge mostra que JK aumentou o valor do salário mínino no Brasil. Por um lado isso foi bom, pois aumentou o poder de compra da população, porém isso aumentou a inflação e a desvalorização da moeda brasileira, e consequentemente o povo ficou revoltado.

Esta charge compara alguns acontecimentos da época do governo de JK e do governo do Lula.


Juscelino Kubitschek tinha o objetivo de implantar no país o Projeto dos Automóveis no qual pretendia atrair montadoras de automóveis para o país, para que isso se realizasse e construiu vários kilômetros de rodovias ligando todo o Brasil e devenvolvendo o país.

Juscelino Kubitschek acidente ou atentado?

No dia 9 de agosto de 1976, uma notícia correu o país: Juscelino Kubitschek morrera num acidente de estrada. Amigos e jornalistas se precipitaram à Fazenda JK, onde não havia telefone – e o encontraram vivo, sorridente. "Estão querendo me matar, mas ainda não conseguiram", disse ele.

Mas duas semanas depois , no dia 22 de agosto , Juscelino ao completar 74 anos o expresidente havia morrido em um acidente de carro , quado viajava para o Rio de Janeiro.

Segundo inquérito policial o carro de Juscelino , conduzido por seu mororista , teria sido atingido , por trás , por um ônibos. Desgovernado , atravessou o canteiro central , e na outra pista foi atingido de frente por uma carreta.

Dúvidas surgidas naquela tarde nunca foram esclarecidas. Poderia tratar-se não de acidente, mas de atentado.


A morte de Juscelino pode ter sido planejada pelo Regime Militar que governou o país de 1964 até 1985. O acidente automobilístico poderia ter sido causado por um agente do governo, que teria dado uma fechada no carro onde se encontrava o ex-presidente

Sem endossar a tese de atentado, o escritor Carlos Heitor Cony chamou atenção para o fato de que as três maiores lideranças civis brasileiras desapareceram no espaço de poucos meses, todas em circunstâncias no mínimo estranhas, num momento em que o governo do general Ernesto Geisel promovia um lento – lentíssimo – movimento de retorno à democracia. Carlos Lacerda se internou com uma gripe forte, recebeu uma injeção e morreu. João Goulart, que teria morrido de infarto, foi achado com um travesseiro sobre o rosto.

Anos mais tarde desvendou-se parcialmente um plano conjunto de ditaduras militares do continente sul-americano, a tenebrosa Operação Condor, para eliminar opositores incômodos. Um deles, o chileno Orlando Letelier, ex-chanceler do governo do presidente socialista Salvador Allende, foi assassinado em Washington a 21 de setembro de 1976. Embora não haja provas, há quem sustente que JK, morto poucos dias antes de Letelier, e João Goulart, alguns meses depois, teriam sido, como ele, vítimas da Operação Condor.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Biografia de Juscelino Kubitschek

Nasceu em Diamantina (MG), em 12 de setembro de 1902 e morreu em 22 de agosto de 1976. Era casado com Sarah Kubitschek, com quem teve duas filhas, Márcia e Maria Estela (adotiva).


Juscelino Kubitschek foi um médico, militar e político brasileiro. Conhecido como JK, foi prefeito de Belo Horizonte, governador de Minas Gerais e presidente do Brasil entre 1956 e 1961. Foi o primeiro presidente do Brasil a nascer no século XX. Juscelino foi também o último mineiro a ser eleito presidente do Brasil pelo voto direto. Com estilo de governo inovador na política brasileira até então, Juscelino construiu em torno de si uma aura de simpatia e confiança entre os brasileiros.
Os anos de seu governo são lembrados como "Os Anos Dourados", que coincidiu com a fase de prosperidade norte americana conhecida como "American Celebration". Acusado de corrupção, teve os direitos políticos cassados em 1964. Posteriormente, tentou articular , em 1967, a Frente Ampla de oposição ao regime militar juntamente com o ex-presidente João Goulart e o ex-governador da Guanabara Carlos Lacerda, este último seu antigo adversário político. A partir de então passou a percorrer cidades dos Estados Unidos da América e da Europa, em um exílio voluntário.


Depois presidência: Mesmo depois de terminar a sua presidência Juscelino Kubitschek continuou na política, sendo senador de Goiás em 1962. Em 1965 ele novamente tentou se tornar presidente do Brasil, com uma campanha pre-eleitoral chamada de JK-65, mas sendo abortado pela ditadura militar. Acusado de corrupção e de ser apoiado pelos comunistas Juscelino Kubitschek teve seus direitos politicos cassados em 15 de junho de 1964, perdendo o mandato de senador de Goiás. Depois disso entrou em exilio voluntário pelos USA e a Europa, mas voltou em 3 de outubro de 1965, porém ficou pouco tempo no Brasil. No final do segundo exílio voluntário voltou ao Brasil definitivamente em 1967.
Tambem 1967 Juscelino Kubitschek participou na Frente Ampla contra o regime militar juntamente com o ex-presidente João Goulart e o ex-governador de Guanabara Carlos Lacerda, que era seu adversário político.
JK pretendia voltar para a política passados os 10 anos de licensa política cassada. Para tentar impedilo militares usaram do artifício das denúncias de corrupção para dismoralizá-lo politicamente, além de ameaçar que levariam o caso adiante caso ele voltasse a política.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

As 31 metas




Energia (metas de 1 a 5)
Energia elétrica, nuclear, carvão, produção e refino de petróleo
Transportes (metas de 2 a 12)
Reativar estradas de ferro, estradas de rodagem, portos, barragens, marinha mercante e aviação
Alimentação(metas de 13 a 18)
Trigo, armazenagem e silos, frigoríficos, matadouros, tecnologia no campo e fertilizantes
Indústrias de base (metas 19 a 29)
Alumínio, metais não ferrosos, álcalis, papel e celulose, borracha, exportação de ferro, industria de automóveis e construção naval, maquinas pesadas e material elétrico.
Educação (meta 30)
melhorar a educação e implantar cursor técnicos no país.
Brasília (meta 31)
Construção de uma nova capital no Planalto Central, a meta-síntese

Bossa Nova e Cinema Novo

A Bossa Nova é um movimento da música popular brasileira e surgiu no final da década de 50 e no inicio da década de 60. No inicio, a Bossa Nova era apenas um novo modo de cantar e tocar samba, anos depois, a Bossa Nova se tornaria um dos gêneros musicais brasileiros mais conhecidos em todo o mundo. O inicio oficial da Bossa Nova ficou associado ao crescimento urbano brasileiro - impulsionado pela fase desenvolvimentista da presidência de Juscelino Kubitschek.
A Bossa Nova teve sua primeira música em agosto de 1958, um compacto simples do violinista baiano João Gilberto, que foi considerado o papa do movimento, contia as canções Chega de Saudade(Tom Jobim e Vinicius de Moraes) e Bim Bom (do próprio cantor).
Com o passar dos anos, a bossa nova que no Brasil eram inicialmente considerada músicas principais , tornou-se cada vez mais popular com o público brasileiro, em geral.


ALGUNS DOS PRINCIPAIS ARTISTAS DA HISTÓRIA DA BOSSA NOVA:

→Alaíde Costa;
→Toquinho;
→Carlos Lyra;
→Os Cariocas;
→João Gilberto;
→Newton Mendonça;
→Vinicius De Moraes.


Minissérie: Em 2006 foi feita uma minissérie brasileira em homenagem a JK. Apresentada pela Rede Globo de 3 de janeiro a 24 de março, ambas as datas em 2006, com 47 capítulos. Foi baseada na biografia de JK e se tornou tão popular que foi apresentada em TV Globo Portugual.

Tempo de governo e planos

Juscelino Kubitschek se assumiu presidente do Brasil no dia 31 de janeiro de 1956  nas eleições de 1955 tendo João Goulart (Jango) como vice e encerrou seu governo no dia 31 de janeiro de 1961, passando o poder para Jânio Quadros. Juscelino Kubitschek, logo impôs as suas metas a população brasileira, cujo lema era cinqüenta anos em cinco”, que pretendia desenvolver o país cinqüenta anos em apenas cinco de governo. O plano consistia no investimento em áreas prioritárias para o desenvolvimento econômico, principalmente, infra-estrutura (rodovias, hidrelétricas, aeroportos) e indústria e com muito tempo suas propostas foram bem sucedidas.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Balanço do governo JK

Balanço do governo JK  A política econômica desenvolvimentista de Juscelino apresentou pontos positivos e negativos para o nosso país. A entrada de multinacionais gerou empregos, porém, deixou nosso país mais dependente do capital externo. O investimento na industrialização deixou de lado a zona rural, prejudicando o trabalhador do campo e a produção agrícola. O país ganhou uma nova capital, porém a dívida externa, contraída para esta obra, aumentou significativamente. A migração e o êxodo rural descontrolados fez aumentar a pobreza, a miséria e a violência nas grandes capitais do sudeste do país.

Desenvolvimento industrial

Juscelino Kubitschek teve mais sucesso na área de desenvolvimento industrial, J.K fez com que o Brasil tivesse mais relações econômicas com outros países, atraindo o investimento de grandes empresas, construiu muitas estradas para que o país pudesse se integrar cada vez mais e ter uma maior atração de indústrias automobilísticas. Foi no governo JK que entraram no país grandes montadoras de automóveis como, por exemplo, Ford, Volkswagen, Willys e GM (General Motors). Estas indústrias instalaram suas filiais na região sudeste do Brasil, principalmente, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e ABC (Santo André, São Caetano e São Bernardo). As oportunidades de empregos aumentaram muito nesta região, atraindo trabalhadores de todo Brasil. Este fato fez aumentar o êxodo rural (saída do homem do campo para as cidades) e a migração de nordestinos e nortistas de suas regiões para as grandes cidades do Sudeste.
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