Mas duas semanas depois , no dia 22 de agosto , Juscelino ao completar 74 anos o expresidente havia morrido em um acidente de carro , quado viajava para o Rio de Janeiro.
Segundo inquérito policial o carro de Juscelino , conduzido por seu mororista , teria sido atingido , por trás , por um ônibos. Desgovernado , atravessou o canteiro central , e na outra pista foi atingido de frente por uma carreta.
Dúvidas surgidas naquela tarde nunca foram esclarecidas. Poderia tratar-se não de acidente, mas de atentado.
Sem endossar a tese de atentado, o escritor Carlos Heitor Cony chamou atenção para o fato de que as três maiores lideranças civis brasileiras desapareceram no espaço de poucos meses, todas em circunstâncias no mínimo estranhas, num momento em que o governo do general Ernesto Geisel promovia um lento – lentíssimo – movimento de retorno à democracia. Carlos Lacerda se internou com uma gripe forte, recebeu uma injeção e morreu. João Goulart, que teria morrido de infarto, foi achado com um travesseiro sobre o rosto.
Anos mais tarde desvendou-se parcialmente um plano conjunto de ditaduras militares do continente sul-americano, a tenebrosa Operação Condor, para eliminar opositores incômodos. Um deles, o chileno Orlando Letelier, ex-chanceler do governo do presidente socialista Salvador Allende, foi assassinado em Washington a 21 de setembro de 1976. Embora não haja provas, há quem sustente que JK, morto poucos dias antes de Letelier, e João Goulart, alguns meses depois, teriam sido, como ele, vítimas da Operação Condor.
excelente post. Acho que a morte dele foi arquitaetada pelo Governo Militar, assim como a de Zuzu Angel.
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